quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011



Alguns homens dizem que a retaguarda farta da Mulher Melancia representa um estereótipo de sensualidade. Claro que isso vai de mau gosto, afinal tal como o nariz, cada um tem o seu.
Mas já existiu outra mulher que também virou história devido a protuberância de suas formas, que no entanto não seu deu bem por isso. Foi a africana hotentote, que aparece na imagem acima, Saartjie Baartman (1789-1815) conhecida como Vênus Hotentote. Durante seus últimos anos de vida, ela foi explorada e humilhada como atração circense por toda a Inglaterra, quando foi levada para lá em 1810 sob a promessa de que ficaria rica se permitisse que estranhos olhassem as formas inusitadas de seu corpo. Claro que isso não aconteceu, e ela foi exposta como um animal selvagem sob olhares curiosos.
Saartjie morreu no final de 1815 devido uma doença inflamatória. Suas nádegas, cérebro e vagina, que também era incomum por possuir lábios tão grandes que se assemelhavam à uma cortina – uma peculiaridade comum às mulheres de sua tribo – foram preservados e expostos num museu francês até 1985. Só bem mais tarde, em maio de 2002, seus restos mortais foram devolvidos à sua terra natal Gamtoos Valley, graças a intervenção de Nelson Mandela.
Consta, segundo esse site, que as nádegas voluptuosas de Saartjie serviram de inspiração para mulheres européias criarem vestidos com aquele look tanajura que se tornaram uma referência na indumentária feminina do Século XVIII.
E só para finalizar, esse aumento acentuado do bumbum é denominado esteatopigia, um fenômeno caracterizado pelo acúmulo de gordura nessa região.
Via Literatus


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